Operação da Polícia Civil prende suspeito de tráfico de drogas
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Cicuta, na terça-feira (25), para desmantelar uma organização criminosa voltada para o tráfico drogas. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva em diferentes regiões administrativas, entre elas o Cruzeiro, onde um homem de 30 anos, morador da SHCES 207, foi preso.
Além do tráfico de drogas exercido pela organização criminosa, verificou-se a prática dos crimes de lavagem de dinheiro, a difusão do plantio de canábis (maconha) e crimes ambientais em prejuízo dos ecossistemas brasileiros, já que sementes são introduzidas na flora brasileira sem as cautelas de praxe dos órgãos de fiscalização.

O grupo criminoso, que mantinha diversas plantações de maconha no DF, difundia sementes e drogas não apenas para o Distrito Federal como também para outras unidades da Federação, como Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás.
A investigação verificou que a organização criminosa se especializou no cultivo de clones de canábis e na produção de haxixe, distribuindo para alguns estados do país, drogas e os clones (mudas de canábis), bem como, ensinando técnicas de produção, contando com plataformas digitais para a divulgação do empreendimento criminal.
O Grupo investigado, para ocultar suas ações criminosas e ludibriar os órgãos de controle, usava diferentes empresas e valia-se de decisão judicial que permitia o cultivo para fins medicinais de plantas de canábis.
O mercado ilícito conduzido pelo grupo era responsável, também, pela difusão de sementes de canábis para diferentes Estados do país, contando com grandes estruturas de plantio de plantas de maconha para a produção de diferentes derivados, algumas espécies com grande teor de THC, com o potencial de causar overdose em quem as consome.
A empresa criminal instituída pelos investigados fornecia diferentes derivados de maconha, formação para terceiros produzirem as drogas, sementes de diversas espécies de alto valor agregado, clones de canábis, utilizando-se de lavagem de dinheiro para ocultar a origem dos ganhos. Para isso, usavam pessoas jurídicas por eles administradas para a colocação, ocultação e integração dos recursos provenientes do mercado ilícito por eles desenvolvido.
O empreendimento criminoso cometeu também graves crimes ambientais com a disseminação de espécies exóticas que podem comprometer o meio ambiente e o agronegócio, além de desrespeitar regras legais que disciplinam a produção e distribuição de sementes.
A organização criminosa ainda cometeu grave desrespeito contra a Justiça Federal, ao utilizá-la como subterfúgio para empreender o tráfico de drogas.
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