EXCLUSIVO: morador da QRSW 1 tem peças furtadas de moto
Um morador de um condomínio na QRSW 1 teve peças de sua moto Honda PCX 150 furtadas na madrugada do último domingo (27/4). Conforme registro da câmera de monitoramento, por volta das 5h30 da manhã, o criminoso, usando capuz e sacolas plásticas nas mãos, caminha tranquilamente pelo pilotis do prédio até se aproximar do veículo.
Na gravação, é possível observar que o homem tenta evitar ser identificado: além de manter a cabeça baixa, utiliza o capuz da blusa de frio e cobre as mãos com sacolas, possivelmente para não deixar vestígios. Em seguida, ele começa a retirar os itens da moto, movimentando-se de um lado para o outro, até deixar o local com os objetos furtados. Toda a ação durou menos de três minutos.
“Fiquei com a impressão de que ele tentou tirar a moto do lugar, mas como ela tem sistema de trava por chave presencial, não conseguiu. Aí decidiu não sair de mãos vazias e levou as peças”, relata o morador. Segundo ele, foram levados os “retrovisores, manetes de freio, base de suporte para celular, além de terem sido cortados os cabos elétricos”. O dono da motocicleta registrou ocorrência na 3ª Delegacia de Polícia Civil, que investiga o caso.
O comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar do Sudoeste, tenente-coronel Michello Bueno, afirma que os índices de furto na região administrativa caíram e acredita que o criminoso seja um conhecido da polícia. “O crime de furto é um crime de oportunidade, e o criminoso age onde vê oportunidade. Então, é o crime que mais ocorre no mundo todo — não só no Sudoeste, mas em todos os lugares. É o crime que mais ocorre. No Sudoeste, a gente conseguiu reduzir bastante todos os índices criminais. Por exemplo, em janeiro do ano passado foram 16 furtos, contra 4 deste ano. Então, caiu bastante”, diz.
“O Sudoeste é um lugar onde os índices criminais, se não forem os mais baixos do DF, estão entre os mais baixos. Mas, como eu disse, é um crime de oportunidade. A gente acredita que esse criminoso seja conhecido, [alguém] que a gente já prendeu, e eles são soltos muito rapidamente. Aí eles [criminosos] voltam a cometer o mesmo crime nos mesmos locais”, finaliza.
“Até então, não tínhamos registros desse tipo de problema com veículos no prédio, e também nunca ouvi relatos semelhantes em condomínios vizinhos da quadra. É frustrante ter um bem furtado dessa forma, em um lugar que a gente considera seguro. Agora ficou o prejuízo e o transtorno, pois uso a motocicleta para ir ao trabalho. Vou ter que buscar formas de protegê-la melhor, seja instalando um alarme — o que pode me fazer perder a garantia do veículo — ou utilizando equipamentos como capa com tranca”, completou o proprietário da motocicleta.
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