EXCLUSIVO: Justiça mantém prisão de homem preso por tráfico após megaoperação da 3ª DP

O homem, de 32 anos de idade, preso em flagrante por tráfico de drogas por agentes da 3ª Delegacia de Polícia Civil (3ª DP), na última quarta-feira (17), em megaoperação no Sudoeste, teve a prisão mantida pela Justiça nesta sexta-feira (19), apurou o Radar Sudoeste. Decisão de primeiro grau do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) converteu a prisão do suspeito de flagrante para preventiva.

“Os indícios suficientes da autoria também estão presentes, pois o custodiado foi preso em flagrante, sendo que na sua posse foi apreendida grande quantidade de drogas (mais de 205 gramas de maconha e 135 gramas de haxixe), além de balança de precisão, pequenas embalagens de plástico e três máquinas de cartão de crédito. Cumpre frisar que a apreensão de expressiva quantidade de entorpecente, inclusive de natureza extremamente deletéria, demonstra o profundo envolvimento do autuado na traficância, sua periculosidade e o risco concreto de reiteração delitiva”, diz um trecho da sentença. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) concordou com a decisão. Segundo divulgado pela PCDF, na quinta-feira (18), o homem vendia maconha, haxixe, skunk e dry ice ao mesmo tempo em que comercializava lanches na EQSW 304/504, próximo a várias escolas e quadra de esportes.

A Promotoria de Justiça de Entorpecentes, do MPDFT, também ofereceu denúncia, na quinta-feira (18), contra o casal, de 39 e 34 anos de idade, preso pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas, em 6 de setembro, na CLSW 504. Os suspeitos também foram detidos pela 3ª DP. Segundo divulgado pela PCDF, durante a investigação, foi identificado que os traficantes ofereciam brindes para fidelização de clientes especiais. O apartamento de alto padrão funcionava como ponto de tráfico e era frequentado principalmente por adolescentes, estando próximo a escolas, parquinho infantil e academia pública utilizada por idosos.

“Trabalhamos de forma cooperativa com o 7ª Batalhão de Polícia Militar e a comunidade para preservar o mais alto grau de desenvolvimento dos jovens do sudoeste em ambiente seguro, sem violência e de integral bem-estar”, diz o delegado-chefe da 3ª Delegacia de Polícia Civil, Victor Dan.

O Radar Sudoeste fez contato com as defesas dos três acusados para comentar os casos, mas ainda não tivemos resposta. Este texto será atualizado caso isso ocorra.

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