O administrador regional do Sudoeste, Octogonal e SIG, Regional Sardinha, negou envolvimento com os devios de verbas apontados na segunda fase da Operação Armlock, deflagrada pela Vice-Procuradoria-Geral de Justiça e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), na manhã desta quinta-feira (11).
As investigações abrangem crimes como peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraudes em procedimentos administrativos da Secretaria de Esporte do Distrito Federal (SEL-DF). Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no estado de Goiás, sendo um dos alvos Reginaldo Sardinha.
Em nota enviada ao Radar Sudoeste, o político nega envolvimento com o caso e diz que causa estranheza sua citação, pois está fora do legislativo desde 2022. Também afirmou que quando era deputado distrital destinou emendas para diversas instituições e que a fiscalização cabe ao órgãos competentes. Leia abaixo o texto na íntegra.
“REGINALDO SARDINHA, vem a público esclarecer que não possui qualquer envolvimento com as supostas irregularidades apontadas na operação deflagrada nesta data pelo Ministério Público do Distrito Federal.
Quando no exercício do mandato eletivo de Deputado Distrital, destinou emendas parlamentares para dezenas de instituições que fomentavam o esporte e lazer no Distrito Federal. Após a indicação da emenda parlamentar, a execução e fiscalização cabe aos órgãos do executivo, sem intervenção do parlamentar.
Causa estranheza sua citação na operação, pois deixou a função parlamentar desde o ano de 2022, exercendo funções no executivo local sem qualquer vinculação com emendas parlamentares.
Neste ato, reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e a correta aplicação dos recursos públicos, estando a disposição para qualquer esclarecimento junto as autoridades competentes e confia que as investigações demonstrarão a lisura de sua atuação quando no exercício da função parlamentar.”
* Foto: Figueiredo/Arquivo CLDF