HOMENAGEM: Cruzeiro se despede de um de seus pioneiros
Faleceu no sábado (19), aos 84 anos, o empresário José Américo Teodoro, mais conhecido como Zezinho da Patota. Figura querida e respeitada por toda a cidade do Cruzeiro, Zezinho foi um dos precursores do comércio local, à frente do tradicional Armarinho A Patota, fundado em 1972, que marcou gerações e atravessou décadas como referência no segmento.
Mineiro de origem, Zezinho chegou ao Cruzeiro com o espírito empreendedor que o acompanharia por toda a vida. Ao lado de sua esposa, dona Helenice Carmen Oliveira, com quem dividiu não apenas uma história de amor, mas também de luta e conquistas, construiu com muito esforço e carinho a história da Patota. O armarinho tornou-se mais do que um comércio — virou ponto de encontro, espaço de memórias, um verdadeiro símbolo da cidade.
Zezinho era reconhecido pelo atendimento acolhedor, pelo olhar atento às necessidades dos clientes e pela forma generosa com que tratava a todos. Em uma época em que a cidade ainda se formava, ele já acreditava no potencial do lugar e plantava as sementes do que hoje é um comércio pulsante.
A notícia de sua partida deixou a cidade comovida. Amigos, clientes e antigos colaboradores lamentam a perda, mas celebram a trajetória de um homem simples, trabalhador e que deixa um legado que vai muito além das prateleiras e balcões da loja.
O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, lamentou profundamente a perda do seu Zezinho. “Eu nasci e fui criado no Cruzeiro. Então, ele era como um membro da família de todo cruzeirense. Seu legado vai continuar vivo nos corações de todos os moradores da nossa cidade, vai passar de geração em geração”, lamenta Aires.
Zezinho da Patota, será sempre lembrado com carinho por aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo — não apenas como comerciante, mas como símbolo de uma geração que acreditou na força do trabalho e na importância da comunidade.
À dona Helenice, familiares e amigos, deixamos nossa solidariedade e respeito.
Cruzeiro agradece, seu Zezinho. O senhor fez história.